ÉVORA: FESTIVAL IMATERIAL VOLTA EM 2023 COM NOVE DIAS DE CULTURA E SABERES

O Festival Imaterial está de volta a Évora para a sua terceira edição, que terá lugar de 19 a 27 de maio de 2023. Durante nove dias, a cidade será transformada num local de partilha de conhecimentos e culturas entre diferentes povos e gerações. O evento abrange várias vertentes do património imaterial e oferece uma programação diversificada, incluindo música e concertos, cinema, conversas e passeios pelo património.

Participantes de várias regiões, como Portugal, Marrocos, Geórgia, Mali, Burkina Faso, Índia, Irão, México, Burundi, Grécia, Curdistão e Letónia, irão partilhar a sua arte e cultura com o público. Além disso, o festival também contará com um painel de conversas e conferências que abordarão o conceito do Imaterial e irão conjugar o presente com o futuro. A sétima arte estará presente através de um ciclo de cinema documental, que pretende ser um local de partilha de conhecimentos e culturas entre diferentes povos e gerações.

O Festival Imaterial é uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Évora e da Fundação Inatel, com produção executiva da Gindungo e direção artística de Carlos Seixas. Durante os nove dias de programação, os visitantes poderão conhecer vários espaços da cidade de Évora que acolhem a programação, com concertos de música ao vivo, conferências e conversas, filmes integrados no ciclo de cinema documental, passeios no património e ainda conhecer a personalidade distinguida com o prémio imaterial de 2023.

Para a Câmara Municipal de Évora, o Festival Imaterial é uma oportunidade para demonstrar que cada um de nós é o “outro”, nascido em circunstâncias diferentes. Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, “Numa altura em que muros, fronteiras e isolamentos tentam separar-nos do outro, o Imaterial é também um palco aberto para essa noção de que o outro é, afinal, cada um de nós nascido noutra circunstância. É com essa perspetiva e no vagar do Alentejo, que voltamos a apresentar o Festival Imaterial”.

Para a Fundação Inatel, a parceria de organização faz todo o sentido no âmbito do seu programa global de missão. Segundo Francisco Madelino, Presidente da Fundação Inatel, “As músicas locais fazem parte da história dos povos, definem-nos e identificam-nos, ajudam a contar as suas vidas e a fixá-las naquilo que têm de único. Sobrevivem através da transmissão direta e fornecem a novas gerações uma cartografia que sinaliza de onde vêm e a herança identitária que lhes é passada”.

O Festival Imaterial é um evento de entrada livre e em breve será divulgada a programação completa. Para mais informações, visite o site do festival através do seguinte link: http://festivalimaterial.pt/.