No âmbito da Campanha de 2022 do Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, que decorrerá durante o mês de abril, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) convidou todas as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do país, nas respetivas zonas de intervenção, para participarem nesta iniciativa nacional que consiste em manter, durante o mês referido, um determinado edifício público icónico iluminado a azul de modo a dar maior visibilidade à necessidade de sensibilizar para a problemática em questão.
Esta iniciativa junta-se a tantas outras ações de sensibilização que irão ser promovidas por cada CPCJ com o principal objetivo de envolver entidades públicas e, ou, privadas e as populações locais, suscitando-lhes interesse pela função de agentes ativos que podem e devem assumir no combate a este flagelo social, pois qualquer criança ou jovem pode ser vítima de violência, física, psicológica ou sexual, presencialmente ou através de meios online, independentemente da sua idade, sexo ou estatuto socioeconómico.
Em Monforte, a CPCJ respondeu ao desafio e, em parceria também este ano com o Município, foi iluminada a frontaria do edifício dos Paços do Concelho, localizado na Praça da República, o ponto mais central e frequentado da Vila.
Entretanto, a CPCJ de Monforte, também já está a preparar uma outra iniciativa que contará igualmente com o apoio da Câmara Municipal e do Agrupamento de Escolas do Concelho e que consiste na criação de um Laço Azul Humano, envolvendo toda a comunidade escolar, entidades pertencentes à Comissão Alargada e a todos aqueles que se queiram juntar a esta iniciativa no dia 29 de abril às 10:30 horas, no Campo de Futebol do Município de Monforte.
O azul é a cor associada à Prevenção dos Maus-Tratos na Infância porque, em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) atou uma fita azul na antena do automóvel, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Este gesto transformou-se numa campanha que se expandiu mundialmente e, atualmente, muitos países usam fitas azuis, durante o mês de abril, em memória das crianças que morreram ou são vítimas de abuso ou negligência.
Em Portugal, “Serei o que me deres… que seja amor” é o slogan criado pela Comissão Nacional.