PORTALEGRE: 1.º DIREITO À HABITAÇÃO VAI MELHORAR AS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO - TV Guadiana
25 de Novembro 2024

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PORTALEGRE: 1.º DIREITO À HABITAÇÃO VAI MELHORAR AS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO

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Realizou-se no dia 16 de dezembro, a Homologação do Acordo de Colaboração no âmbito do 1.º Direito – Programa de apoio ao Acesso à Habitação para o Município de Portalegre.

A cerimónia decorreu online e foi presidida pela Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves e contou com a presença do Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, do Secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro e da Presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, IP (IHRU).

Esta estratégia é destinada a apoiar 304 agregados, correspondentes a 618 pessoas identificadas que vivem em condições habitacionais indignas.

Ao abrigo deste protocolo, a Câmara Municipal de Portalegre vai ter cerca de 30 milhões de euros para materializar um programa de reabilitação e aquisição de frações ou prédios habitacionais ou para destinar a habitação, a implementar nos próximos seis anos.

Está prevista a reabilitação de 125 fogos de habitação social municipal desocupados, 24 fogos de habitação social municipal ocupados e de três fogos devolutos, bem como a aquisição e reabilitação de fogos enquadrada como oportunidade para reabilitar o centro histórico da cidade.

O investimento terá uma comparticipação do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana na ordem dos 5 938 790,00 €, 6 740 313,00 € de empréstimo bonificado e 15 813 069 de capitais próprios.

De acordo com a Presidente da Câmara Municipal de Portalegre “em boa hora o município aprovou a sua estratégia local de habitação, que nos abre agora a possibilidade de reforçar a disponibilidade de respostas específicas em matéria de habitação para as famílias do concelho, limitando a incidência de processos de exclusão social, promovendo a integração socio-territorial, dignificando o direito à habitação. A assinatura deste Acordo de Colaboração permite-nos conciliar a ampliação da oferta de habitação a custos controlados com as necessidades de reabilitação do Centro Histórico, criando novas dinâmicas e habitantes, no fundo, devolvendo-o às pessoas.” Fermelinda Pombo Carvalho salientou ainda que “Apesar de se tratar de uma parcela substancial de investimento através de capitais próprios, a Câmara de Portalegre vai recorrer a fundos alternativos, nomeadamente o Plano de Recuperação e Resiliência, para diminuir a taxa de esforço financeiro do município.”

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