Fotografia: Credibom
ÉVORA 2027 ALARGA PRAZO PARA CANDIDATURAS A OPEN CALLS
MAIS TEMPO PARA PROJETOS ARTÍSTICOS REGIONAIS E INTERNACIONAIS INTEGRAREM PROGRAMA DA CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA
Também pode interessarUNIVERSIDADE DE ÉVORA ASSINALA DÉCADA DO CICS.NOVA.UÉVORA
CONFERÊNCIA DE ELÍSIO ESTANQUE MARCA CELEBRAÇÃO DOS DEZ ANOS DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO.
Também pode interessarEL@IES 2025: ENSINO SUPERIOR DEBATE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
UNIVERSIDADE DE ÉVORA ACOLHEU O XIII ENCONTRO QUE REUNIU ESPECIALISTAS PARA REFLETIR SOBRE OS DESAFIOS DA IA NA DOCÊNCIA
Pela simplicidade na contratação, variedade de finalidades e montantes de financiamento generosos, o crédito pessoal é uma das soluções de financiamento mais procuradas pelos consumidores portugueses.
No entanto, tal como acontece com qualquer outro produto financeiro, para que o crédito pessoal não se torne um peso no orçamento, é essencial evitar alguns erros comuns.
5 erros a evitar ao pedir um crédito pessoal
1. Não analisar a sua capacidade financeira antes de pedir crédito
Antes de contratar qualquer tipo de crédito, deve avaliar a sua capacidade financeira e perceber o impacto que a nova prestação terá no seu orçamento.
Uma das melhores formas de o fazer é através do cálculo da taxa de esforço, que indica a percentagem do rendimento mensal que será utilizada para pagar prestações de crédito.
Como calcular a taxa de esforço?
A fórmula é simples:
Taxa de esforço = (Encargos financeiros mensais com crédito / Rendimento mensal do agregado) × 100
De acordo com as recomendações do Banco de Portugal, a taxa de esforço das famílias não deve ultrapassar os 35%, sob pena de dificultar a aprovação de novos créditos.
Além de avaliar a sua situação financeira atual, este cálculo permite perceber o impacto do novo crédito pessoal no orçamento mensal.
2. Ignorar taxas de juro e encargos ocultos
O custo total do crédito não se resume apenas ao montante financiado. Existem vários fatores a considerar, nomeadamente:
- TAN (Taxa Anual Nominal) – representa o custo base do dinheiro emprestado.
- TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) – inclui a TAN e todos os encargos associados, como impostos, comissões e seguros.
Qual a mais importante?
A TAEG é o indicador mais relevante, pois reflete o custo total do crédito. Quanto mais baixa for, mais barato será o empréstimo.
Para evitar surpresas, analise todas as despesas envolvidas, incluindo seguros obrigatórios e outras comissões que possam estar ocultas no contrato.
3. Solicitar mais crédito do que realmente precisa
Pedir um montante superior ao necessário pode parecer tentador, mas resulta numa prestação mensal mais alta e num maior peso financeiro no orçamento.
Para evitar este erro, siga estas recomendações:
- Defina exatamente o valor necessário para o seu projeto.
- Não peça mais dinheiro do que o estritamente necessário.
- Considere um prazo de reembolso adequado para manter as prestações equilibradas.
O objetivo do crédito pessoal deve ser ajudar financeiramente sem comprometer a estabilidade financeira a longo prazo.
4. Não comparar diferentes ofertas do mercado
Aceitar a primeira proposta de crédito pode ser um erro grave, pois pode levar a condições menos favoráveis do que outras disponíveis no mercado.
Como encontrar a melhor opção?
- Utilize simuladores de crédito online para comparar várias ofertas.
- Analise a TAEG, o valor da prestação e os custos adicionais de diferentes instituições financeiras.
- Consulte sites especializados e bancos para garantir que encontra as melhores condições possíveis.
Comparar diferentes ofertas permite escolher um crédito mais barato e ajustado às suas necessidades.
5. Falhar pagamentos e prejudicar a sua pontuação de crédito
O histórico de pagamentos é um dos fatores mais importantes para a aprovação de um crédito pessoal.
Se falhar prestações ou deixar um crédito por liquidar, essa informação ficará registada no Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.
Consequências de um histórico de incumprimento:
- Dificuldade em obter novos créditos no futuro.
- Condições menos vantajosas (taxas de juro mais elevadas).
- Imagem de cliente de risco para os bancos.
Se enfrentar dificuldades financeiras, considere:
- Renegociar os prazos e valores das prestações com a instituição financeira.
- Consolidar créditos para reduzir os encargos mensais e simplificar os pagamentos.
Manter um bom histórico de crédito é essencial para conseguir financiamentos futuros com condições vantajosas.
Conclusão
Pedir um crédito pessoal pode ser uma excelente solução para realizar projetos, desde que seja feito com planeamento e responsabilidade.
Resumo dos erros a evitar:
- Não avaliar a capacidade financeira e ultrapassar os 35% de taxa de esforço.
- Ignorar a TAEG e encargos ocultos, resultando em custos elevados.
- Pedir mais dinheiro do que o necessário, aumentando o peso da prestação.
- Não comparar diferentes ofertas, optando por condições menos vantajosas.
- Falhar pagamentos, prejudicando o histórico de crédito.
Ao evitar estes erros, garantirá um crédito pessoal ajustado à sua realidade financeira, sem comprometer a sua estabilidade a longo prazo.

