500 MILHAS ACP: COMPETIÇÃO DE CLÁSSICOS DESTACA RESISTÊNCIA DAS MÁQUINAS E PILOTOS
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Fotografia: Cedida pela ACP
A competição automobilística das 500 Milhas ACP é uma das maiores provas de regularidade na Península Ibérica, tendo a sua 18ª edição realizada no último sábado. A maratona percorreu 740 quilômetros ao longo da Estrada Nacional 2, que liga Faro a Chaves, e contou com a participação de 65 equipas que competiram com automóveis produzidos entre as décadas de 50 e 70.
Modelos históricos como Porsche, Jaguar, Mercedes-Benz, Alfa Romeo, Alpine A110, um raro AC Aceca de 1960, um Fiat 600 Derivazione Abarth 750 (de 1959) e um Austin Healey de 1954 estiveram presentes na competição. O Austin Healey foi o carro mais antigo em competição, evidenciando a importância da preservação e restauração de veículos clássicos.
A competição reuniu diferentes gerações de amantes de carros antigos, desde pais e filhos, avós e netos, unidos pelo gosto pelos clássicos e pelas provas de regularidade. A competição foi dividida em três categorias, consoante o ano de fabrico dos automóveis, com as equipas disputando um total de 19 classificativas de regularidade.
As 500 Milhas ACP são uma das maiores provas de regularidade na Península Ibérica e na sua 18ª edição, realizada no último sábado, contou com a participação de 65 equipas com carros produzidos entre as décadas de 50 e 70. A competição foi dividida em três categorias, com um total de 19 classificativas de regularidade e percorreu 740 quilómetros ao longo da Estrada Nacional 2. A competição reuniu diferentes gerações de amantes de carros antigos e atravessou diversas regiões históricas, sendo que a competividade e resistência de máquinas e pilotos foram os grandes destaques. Luís Cunha, secretário-geral do ACP Clássicos, destacou a competitividade da prova e a presença crescente de carros bem preparados e equipas com grande nível desportivo.
O trajeto percorreu diversas regiões históricas, desde o Alentejo até ao Douro, passando por paisagens deslumbrantes e locais históricos. A Barragem da Aguieira foi um dos pontos de destaque da maratona, onde a caravana parou para recuperar energias antes dos 218 quilômetros finais em direção a Chaves. A chegada à histórica cidade transmontana aconteceu já de noite, depois das 22h00.
A competitividade da prova e a resistência de máquinas e pilotos foram os grandes destaques desta edição das 500 Milhas ACP. Os primeiros lugares em cada categoria foram muito disputados, atestando a qualidade e a preparação das equipas. Sancho Ramalho e António Caldeira venceram a Categoria G e foram também a equipa que menos penalizou em todo o percurso, com um Alfa Romeo 2000 GTV. Pedro Manso Pires e Luís Caetano (Austin Mini Cooper S) receberam em Chaves o troféu do primeiro lugar na Categoria F, enquanto na Categoria E, reservada aos automóveis mais antigos, os Jaguar Mk2 monopolizaram as primeiras posições, com o triunfo de Pedro Carregosa e Ekta Sureschandre, na frente de Frederico Valsassina e Vasco Mendes.
Luís Cunha, secretário-geral do ACP Clássicos, destacou a competitividade da prova e a resistência das máquinas e dos pilotos durante a 18ª edição das 500 Milhas ACP. Ele afirmou que, embora ainda haja uma parte significativa do pelotão composta por carros dos anos 50 e 60, há também uma presença cada vez maior de carros bem preparados e equipas com grande nível desportivo. Luís Cunha sublinhou que foi registado um número mínimo de falhas mecânicas, o que é impressionante considerando o percurso de 740 quilómetros realizado num único dia. Além disso, atravessar a Estrada Nacional 2 é sempre um desafio especial, devido à diversidade de paisagens e ao apelo da condução.
Fotografias cedidas pelo ACP

