REGUENGOS HOMENAGEIA ALBERTO JANES COM TARDE DEDICADA AO FADO E À MEMÓRIA
AUDITÓRIO E PRAÇA DA LIBERDADE RECEBEM HOMENAGEM AO COMPOSITOR DE “FOI DEUS”
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HOMENAGEM A ALBERTO JANES EM REGUENGOS
HOMENAGEM INSTITUCIONAL A UM NOME MAIOR DA MÚSICA PORTUGUESA
No próximo domingo, 6 de julho, o Município de Reguengos de Monsaraz vai prestar homenagem ao poeta e compositor Alberto Janes (1909–1971), natural do concelho e figura central da história do fado. A cerimónia oficial realiza-se às 17h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com intervenções de Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal, Paula Amendoeira, Vice-presidente da CCDR Alentejo, e Carlos Alberto Janes, em nome da família do homenageado.
Meia hora depois, pelas 18h00, será descerrada uma placa comemorativa no Auditório Municipal, reforçando a ligação do espaço ao nome de um dos mais marcantes autores da música nacional.
ESPETÁCULO PÚBLICO NA PRAÇA DA LIBERDADE
A evocação prolonga-se à noite, com um espetáculo de fado ao ar livre a partir das 22h00, na Praça da Liberdade. Este momento insere-se num ciclo nacional de celebrações em torno da figura de Amália Rodrigues, com quem Alberto Janes manteve uma colaboração marcante ao longo de décadas.
Entre os artistas convidados estão Jorge Fernando, Fábia Rebordão, Lenita Gentil, Luís Caeiro e Custódio Castelo, que darão voz a alguns dos temas mais emblemáticos da carreira do autor reguenguense.
AUTOR DE “FOI DEUS”, “FADISTA LOUCO” E MUITOS MAIS
Alberto Janes destacou-se como um dos principais compositores da carreira de Amália Rodrigues, tendo assinado canções como “Foi Deus”, “Fadista Louco”, “Vou dar de beber à dor” ou “As rosas do meu caminho”. Em 1970, a fadista dedicou-lhe o álbum “É ou não é?”, inteiramente composto por temas seus.
Mesmo após a morte do compositor, em 1971, Amália continuou a interpretar a sua obra, mantendo viva a memória de um criador profundamente ligado ao Alentejo e à alma do fado.

