O Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz vai lançar no dia 30 de março o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado “Vinho Cantado”. O espetáculo de apresentação realiza-se às 21h30 no Pavilhão Álamo do Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz.
“Vinho Cantado” conta com a participação musical de Pedro Mestre, Lúcia Moniz, Celina da Piedade, FF (Fernando Fernandes), Ricardo Ribeiro, José David e Vasco Sousa. O CD foi gravado no estúdio Atlântico Blue, tem o patrocínio da marca da autarquia “Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal”, e na capa apresenta ilustrações de Gonçalo Jordão, especialista em pintura decorativa que integrou a equipa de arte do filme “The Grand Budapest Hotel”, vencedora do Óscar de Melhor Direção de Arte em 2015.
Para além do repertório do cancioneiro tradicional, o trabalho discográfico apresenta uma moda inédita alusiva ao vinho e a Reguengos de Monsaraz, intitulada “Moda do Vinho”. Esta moda tem letra de Manuel Sérgio, música de Pedro Mestre e José David, e a participação de Celina da Piedade, Lúcia Moniz, FF, Ricardo Ribeiro e Vasco Sousa.
O disco integra também as modas “Trigueira de Raça”, “Acorda Maria, Acorda”, “Não Quero Que Vás à Monda”, “Pelo Toque da Viola”, “Verão, Alentejo e os Homens”, “Só Uma Pena Me Existe”, “Fui-te Ver Estavas Lavando”, “Fui Colher Uma Romã”, “Não Te Faças Coradinha”, “Ó Virgem Senhora D’Aires”, “Trovoada” e “Lá Está Linda”. No espetáculo de lançamento do CD que vai decorrer no sábado, o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz vai estar acompanhado em palco por Pedro Mestre, Lúcia Moniz, Celina da Piedade e FF.
O Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz nasceu em 1945 e resulta da fusão de dois grupos rivais da localidade, nomeadamente o do Covalinho e o da Aldeia de Cima, que se uniram sob a orientação do seu primeiro ensaiador, Manuel Morgado Murteira. Durante os 74 anos de existência, o grupo coral teve como ensaiadores António Tomás Marcão, António Baltasar, Manuel Jacinto Cartaxo, Joaquim António Couto, António Nogueira Lopes, José Brás Isidoro, José Joaquim Morais e, atualmente, Pedro Mestre e José Torcato. Após a classificação do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2014, o grupo renovou-se e surgiu com uma nova imagem, novo traje e novas vozes, tendo duplicado o número de elementos.
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