Alentejo 2030 Apresenta “Parcerias para Coesão não Urbanas”
No Auditório da CCDR Alentejo, I.P., a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, enfatizou a necessidade de uma abordagem ativa no desenvolvimento das áreas rurais. A sessão de apresentação das “Parcerias para Coesão não Urbanas Alentejo” marcou um passo crucial nesta mudança de paradigma.
Explorando Novos Caminhos
Tiago Teotónio Pereira, Vogal do Programa Regional Alentejo 2030, destacou a novidade deste instrumento no âmbito do Portugal 2030. Espera-se que as Parcerias para a Coesão complementem e ampliem a abrangência dos fundos, abordando problemas territoriais de maneira inovadora e com um modelo de governação próximo das comunidades.
Um Instrumento Experimental
Isabel Ferreira salientou que as parcerias para a coesão não urbanas são uma iniciativa experimental, impulsionada por entidades territoriais relevantes. Elas surgem em resposta a desafios identificados em intervenções transversais, visando reforçar as redes de atores regionais.
Objetivos Práticos
Em termos práticos, a Secretária de Estado delineou os objetivos do programa. Pretende-se proporcionar respostas inovadoras em contextos rurais, promover parcerias entre atores territoriais, reforçar a capacitação e promover intervenções que articulem novas formas de previsão de serviços de interesse geral, assim como iniciativas de valorização de recursos endógenos.
Resultados Apresentados
Álvaro Cidrais, da Consultora Acidrais, apresentou o resultado do processo para a concretização do projeto. Este, elaborado no âmbito da Estratégia Regional Alentejo 2030, foca-se em estratégias específicas de desenvolvimento local, buscando reforçar a capacidade dos territórios para atrair investimento e pessoas.
Mesa-Redonda e Consulta Pública
A sessão de trabalhos terminou com uma mesa-redonda moderada por Telma Guerreiro, da Unidade de Coordenação e Valorização Territorial do Alentejo 2030. A participação de representantes da comunidade, como Vitor Besugo e Isabel Benedito, proporcionou um debate enriquecedor. O documento será agora submetido a um período de 30 dias de consulta pública.
Este passo inovador visa impulsionar o desenvolvimento rural, criando uma ponte entre setores, territórios e atores diversos. A comunidade tem agora a oportunidade de contribuir para moldar o futuro das zonas não urbanas no Alentejo.