OGIER ASSUME LIDERANÇA NO RALLY DE PORTUGAL APÓS PROBLEMA DE TÄNAK
OGIER LIDERA VODAFONE RALLY DE PORTUGAL APÓS PERCALÇO DE TÄNAK
Sébastien Ogier assumiu este sábado a liderança do Vodafone Rally de Portugal, após um problema na direção assistida do Hyundai de Ott Tänak durante a 17.ª classificativa, em Amarante. Tänak, que liderava desde a segunda especial, caiu para o terceiro lugar.
Ogier, da Toyota, parte agora para o derradeiro dia da competição com 27,6 segundos de vantagem sobre o seu colega de equipa, Kalle Rovanperä. O finlandês segue em segundo, com apenas 8,5 segundos de margem sobre Tänak.
Na quarta posição segue Thierry Neuville (Hyundai), que superou Takamoto Katsuta (Toyota) na segunda passagem por Amarante. Sami Pajari (Toyota) ocupa o sexto lugar, à frente de Elfyn Evans (Toyota), atual líder do WRC.
DESFECHO DA SEGUNDA ETAPA
A avaria sofrida por Tänak reconfigurou a luta pela vitória, permitindo a Ogier posicionar-se para uma possível sétima conquista em solo português. Ogier admitiu que “não é a forma ideal de ganhar” mas lembrou que “o rali ainda não acabou”.
O belga Neuville terminou o dia com 44,6 segundos de atraso para o líder, seguido de Katsuta, Pajari, Evans, McErlean e Munster. Oliver Solberg (Toyota Rally2) lidera o WRC2 e é 10.º da geral, após ter gerido pneus para atacar no domingo.
Entre os portugueses, Armindo Araújo (Skoda) segue na 26.ª posição e lidera entre os nacionais. Diogo Salvi, Pedro Meireles e Diogo Marújo completam o contingente luso.
DECLARAÇÕES DOS PROTAGONISTAS
Tänak, em tom irónico, afirmou no final da classificativa afetada que foi “super fácil” e “lindo”, reconhecendo depois que se tratou de “muito azar”. Ogier elogiou o ritmo de Tänak e garantiu que o último dia será exigente.
Rovanperä descreveu a jornada como “longa” mas satisfatória, enquanto Neuville celebrou a recuperação na geral. No WRC2, Solberg explicou que poupou pneus macios para a etapa final.
PROGRAMA DO ÚLTIMO DIA
A terceira e última etapa realiza-se este domingo, com seis classificativas e um total de 72,1 km cronometrados. Os troços incluem duas passagens por Paredes, Felgueiras e Fafe, sendo a Fafe 2 a Power Stage.
Destaque para o salto da Pedra Sentada, em Fafe, um dos momentos emblemáticos do rali. A prova termina com emoção garantida.

